terça-feira, 23 de maio de 2017

Amigos abandonam o modo de vida convencional

O isolamento sobrevém quando o indivíduo é tomado por estranhos pensamentos de ceticismo e indiferença. Perdida a fé em seus semelhantes e em suas possibilidades, ele procura o isolamento como meio seguro de imunidade social. Mas a propensão a isolar-se tem também sua causa na curteza mental, na escassa capacidade – tantas vezes motivo da falta de confiança em si mesmo –, na reserva, na aspereza, etc., e também se descobre sua origem na criança coibida, na apoucada ou retraída.

A esse respeito, diremos que, embora se deva ser cauteloso no uso dos estímulos que se dão à criança para fomentar sua desenvoltura, é preciso empregá-los abundante e empenhadamente naquela que apresenta esta tendência, procurando neutralizá-la quanto antes, se se quer evitar que algum pensamento indesejável ou improdutivo, incubando-se na criança, domine um dia sua vontade e, com os anos, transtorne seu juízo.

Seja qual for a origem desta propensão, concluiremos sempre que isolar-se é um erro cuja persistência leva o indivíduo a lamentáveis extremos de misantropia.

O isolamento voluntário endurece os sentimentos do homem e trava as faculdades de sua inteligência. Faz com que viva na ilusão de um retiro psicológico que crê desfrutar sozinho, sem admitir que o acompanham em sua fuga pensamentos que o tornam estranho e intratável.


Quatro casais que se conhecem há mais de 20 anos decidiram abandonar a vida urbana e carregar junto o que eles mais valorizam na vida, os amigos e família. Embora já vivessem na mesma cidade, a vida urbana os havia afastado, realidade que nós que vivemos em grandes cidades sabemos bem como funciona.

Para resolver o problema se reuniram e decidiram abandonar o modo de vida convencional e para isso compraram um terreno no meio do nada e lá construíram uma vila de mini casas.

As mini casas tem tudo que qualquer boa casa urbana possui, além de serem pensadas de forma sustentável para aproveitar os recursos naturais como armazenar água da chuva por exemplo e foram revestidas de aço galvanizado na parte externa e madeira MDF na parte interna para reduzir o impacto do calor texano.











segunda-feira, 13 de março de 2017

Homem que cruzou o Atlântico com um remo sobre uma prancha adaptada


Ele se chama Chris Bertish, tem 42 anos e acabou de fazer história: cruzou sozinho o oceano Atlântico em uma prancha de stand-up paddle adaptada.

O sul-africano completou a façanha nesta quinta-feira, após passar 93 dias em mar aberto, percorrendo 4,5 mil milhas náuticas (cerca de 7,5 mil quilômetros) com a ajuda de uma prancha e um remo.

A viagem começou no dia 6 de dezembro do ano passado, quando Bertish deixou o porto de Agadir, no Marrocos. Sua localização foi monitorada via satélite durante toda a travessia, que incluiu uma passagem nas margens das Ilhas Canárias espanholas antes de entrar no Atlântico.

Na manhã desta quinta-feira, Bertish avistou terra firme e desembarcou na Ilha de Antígua, do país caribenho Antígua e Barbuda.

No trajeto, ele bateu um novo recorde: o de maior distância percorrida por uma pessoa sem ajuda em mar aberto - 71,96 milhas (cerca de 115 quilômetros).

Conhecido por surfar ondas gigantes, Chris Bertish pratica a modalidade de travessia em stand-up paddle, em que o atleta rema de pé sobre uma prancha.

"Quanto mais tempo você puder passar no oceano, não importa a modalidade, melhor. Sou um homem da água e o oceano é minha inspiração. É onde eu realmente me sinto vivo, à vontade, feliz, e livre", diz.
Como ele conseguiu?

Bertish usou uma prancha com um compartimento na parte da frente, onde podia se abrigar para descansar, nos momentos de mau tempo e à noite.

A prancha foi projetada sob medida para ajudar o sul-africano a manter a direção, apesar das altas ondas do mar aberto.

Havia ainda dois painéis solares que abasteciam o equipamento eletrônico que permitia a Bertish seguir o GPS, além de um rádio, um telefone via satélite, um computador, um radar e outros dispositivos.

Com isso, ele conseguiu compartilhar várias fotos da sua jornada no Facebook, em que foram registrados dias de sol e tempestade, navios e até um tubarão.

Ele também tinha um compartimento para armazenar água e comida, além de suprimentos de emergência, para sobreviver mais de 50 dias em alto-mar.

Em várias ocasiões, as condições meteorológicas fizeram com que retrocedesse, como se pode observar analisando o dia a dia da sua jornada. Mas Bertish nunca desistiu.

A viagem também serviu para arrecadar US$ 400 mil (R$ 1,26 milhão) de patrocinadores, que serão destinados a instituições de caridade, conforme ele explica em seu site.

Bertish espera construir cinco escolas na África do Sul, criar um fundo para alimentar crianças e outro para custear cirurgias infantis de lábio leporino.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Iraniana dá volta ao mundo de bicicleta


A iraniana Ishbel Taromsari está há dois anos viajando pelo mundo de bicicleta. Muito mais que uma cicloviagem, a jornada de Ishbel é uma atitude a favor dos direitos das mulheres. No Irã, desde 10 de setembro de 2016 uma ordem emitida pelo líder supremo do país, Ali Khamenei, proíbe as mulheres de andarem de bicicleta em público.
Conforme publicou em seu site, Ishbel já conheceu 16 países, dentre eles o Brasil. No continente americano começou a pedalar por Ushuaia, na Argentina. Já no Chile caminhou pelo Parque Nacional de Torres del Paine. “Levei duas tentativas para cumprir este sonho. No Natal de 2015 eu quase perdi a minha vida em uma tempestade de neve. Fui encontrada nos estágios finais de hipotermia”, conta. No Ano Novo já apreciava o primeiro pôr-do-sol de 2016 desfrutando de um uísque com uma pedrinha da geleira.
Nessa jornada, ainda pela América do Sul passou um mês sendo voluntária em um centro de esterilização e adoção de cães de rua, pedalou 5.000 metros acima do nível do mar, para chegar à Bolívia. Com 65Kg de equipamento nos Andes, “foi difícil. Não havia oxigênio suficiente”. Do frio de -20 graus Celsius, pedalou pela “Rota do Che” na já contrastante região de floresta, de Valle Grande, Samaipata, ainda na Bolívia. Depois, conheceu o calor tropical do Pantanal brasileiro. No litoral do Brasil um dos sonhos a realizar é o de surfar.